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Pão de Queijo: De Minas para o Brasil e o Mundo


Onde ele vai, conquista paladares e corações! Tudo começa com o polvilho, extraído da mandioca, passando pelas mãos dos colonizadores, que acrescentaram ovos, banha de porco, leite e, claro, os queijos das fazendas.


Atualmente, ele é apreciado em qualquer lugar. No Brasil, é uma opção de ouro, acompanhado de um café, sendo perfeito a qualquer hora do dia. Vende muito bem e ajuda na venda de outros produtos.

Hoje, vamos falar dele, o Pão de Queijo.


Como todo ícone da culinária brasileira, ele tem raízes na alimentação dos nossos povos indígenas e recebe influências africanas e portuguesas.


HISTÓRIA DO PÃO DE QUEIJO: A TRAJETÓRIA DO PATRIMÔNIO MINEIRO


Hoje, vamos explorar a deliciosa história do pão de queijo, um verdadeiro patrimônio gastronômico de Minas Gerais. Este quitute irresistível conquistou paladares não apenas no Brasil, mas também ao redor do mundo, tornando-se uma iguaria famosa e apreciada por pessoas de todas as idades.


Embarque nessa viagem no tempo e descubra como ele surgiu em nosso país.


A história do Pão de Queijo

O cultivo da mandioca

A história do pão de queijo começa com a mandioca. Devemos aos povos indígenas a domesticação e seleção da mandioca brava, alcançada há milhares de anos antes dos colonizadores, o que a transformou em variedades adequadas para o consumo humano.


Eles também descobriram como extrair o veneno presente nas raízes brutas, tornando-as seguras para o consumo humano após o processamento adequado. Isso originou o polvilho azedo, ingrediente básico do produto tema de nossa postagem.


O polvilho

Para obter o polvilho, a mandioca é descascada e ralada, produzindo uma massa que é posteriormente prensada para extrair o suco. Esse suco é deixado em repouso, permitindo que o amido e as fibras se separem. O amido, após secagem, é o que conhecemos como polvilho, que pode ser encontrado em duas formas: o polvilho doce e o polvilho azedo.


O polvilho doce é obtido a partir do amido da mandioca, que é seco naturalmente ao sol, sem passar por nenhum processo de fermentação. Já o polvilho azedo passa por um processo de fermentação natural, que permite a ação de micro-organismos presentes na mandioca, resultando em um produto com sabor ácido característico.


Uso do polvilho pelos povos indígenas

O polvilho doce era utilizado para fazer beijus, que são como panquecas do polvilho úmido e cozidas em uma chapa de pedra quente. Essa era uma forma versátil de consumo, pois o beiju podia ser servido com diversos recheios, como peixes e frutas. Além disso, o polvilho doce também era usado na preparação de mingaus e outros alimentos.


Já o polvilho azedo, obtido por meio da fermentação natural do amido da mandioca, era utilizado em receitas que requeriam uma textura e sabor mais ácido. Com o polvilho azedo, os indígenas faziam a “tapioca azeda”, uma espécie de beiju fermentado. Esse tipo de tapioca tinha um sabor ácido característico.


Período colonial

Durante o século XVIII, na região de Minas Gerais, os colonizadores portugueses, na ausência da farinha de trigo, que era importada da Europa e possuía um altíssimo custo, buscavam formas de criar alimentos com ingredientes locais.


Aos escravos vindos da África cabia o plantio, cuidado e colheita das lavouras de mandioca, tanto para subsistência quanto para a produção de polvilho nas propriedades dos senhores. Já às escravas, incumbia o preparo dos quitutes nas cozinhas dos casarões, de onde surgiram não só o pão de queijo, mas também biscoitos, sequilhos, tapiocas e outros pratos tradicionais.


Inicialmente, os ingredientes do pão de queijo eram simples: polvilho azedo, queijo minas curado, banha de porco derretida e ovos, também itens de subsistência, presentes nas propriedades.


Popularidade Internacional

Graças à sua combinação única de sabores e texturas, o pão de queijo conquistou não apenas os brasileiros, mas também pessoas ao redor do mundo. Em diversas cidades, é possível encontrar cafeterias e restaurantes que oferecem essa iguaria mineira, tornando-a conhecida mundialmente.


Pão de Queijo: Uma Experiência Gastronômica

A experiência de saborear um pão de queijo fresquinho e quentinho é algo indescritível. A crocância por fora e a maciez por dentro fazem com que cada mordida seja uma verdadeira explosão de sabor. Acompanhado por um café quentinho, o pão de queijo se torna o lanche perfeito para qualquer hora do dia.


O Segredo da Receita Perfeita

Embora muitos tentem replicar a receita do pão de queijo, os verdadeiros apreciadores sabem que a perfeição está nos detalhes. O segredo para um pão de queijo irresistível está na qualidade dos ingredientes utilizados, principalmente o queijo minas, que deve ser de excelente procedência e possuir um sabor único.


Outro ponto fundamental é a proporção dos ingredientes. Um bom pão de queijo necessita de, no mínimo, 40% de queijo Minas meia-cura ou outro queijo amarelo curado em relação ao quilo de polvilho, para que tenha tanto o aroma quanto o sabor característico. Queijos brancos e frescos, com alto teor de água, não são recomendados, pois podem afetar o crescimento do produto no forno, sua textura e aspecto final.


O polvilho azedo, base da receita, também precisa ser de qualidade e procedência confiável. Em algumas versões, especialmente as industrializadas, é utilizado o polvilho doce. No entanto, a receita original pede o polvilho azedo, pois este é responsável não apenas pelo crescimento do produto, mas também por seu aroma e sabor característicos.


Receita de pão de queijo tradicional

Ingredientes

500g de polvilho azedo

250ml de leite

100ml de óleo

2 ovos

250g de queijo Minas curado ralado

Sal à gosto


Procedimento

Ferva o óleo com o leite.

Em uma vasilha, despeje o óleo e leite sobre o polvilho mexendo bem.

Deixe esfriar e acrescente os ovos e o queijo até obter uma massa homogênea.

Modele em formato de bolinhas e coloque em uma assadeira untada.

Pré-aqueça o forno a 180°C.

Leve para assar por no mínimo 35 minutos. Para bolinhas menores do que 20 gramas, o tempo pode ser reduzido para 25 minutos.


A história do pão de queijo é muito rica e ainda tem muito a contar. Ela, inclusive, continua sendo adaptada. Novos ingredientes foram incorporados, dando origem a variações deliciosas, com recheios diversos, como calabresa, frango, presunto e até mesmo opções doces com chocolate e doce de leite.


Em suma, ele é muito mais do que uma simples receita culinária. É uma herança cultural que deve ser preservada e apreciada por muitas gerações. Portanto, ao experimentar essa delícia, lembre-se de que você está degustando uma verdadeira parte da história e da cultura brasileira.


PÃO DE QUEIJO: INVISTA NELE PARA ALAVANCAR AS VENDAS


Aquele café com pão de queijo é irresistível, não? Algumas pessoas até fazem em casa, no liquidificador e até na frigideira, mas aquele caseiro, mineiro, saído do forno é, sem dúvida, inconfundível. Só com isso, já vemos que o pão de queijo é um produto simples e fácil de produzir e comercializar.


De acordo com pesquisa da ECD, somente em São Paulo, são consumidas 10.211 toneladas do produto, denotando que ele é apreciado nacionalmente e, ao contrário do que se pensa, dá muita margem à personalização, isso é, à possibilidade de que o seu seja um produto único.


Por isto, preparamos esta postagem exclusiva repleta de curiosidades para quem deseja produzir em seu negócio, atrair e cativar clientes. Leia e acompanhe!


Polvilho azedo ou doce?

O polvilho doce é obtido quando lavamos a massa ralada da mandioca, decantamos a água dela para separar o amido dos derivados e submetemos ele à secagem.


Porém, a receita original é feita com polvilho azedo. Esse é produzido por meio da fermentação natural em tanques, até atingir a acidez aproximada de 5%. Curiosamente, é durante essa fermentação natural do polvilho que o ácido lático predomina e do ácido butírico, dando aroma marcante ao produto.


Como fazer pão de queijo com polvilho azedo?

É no polvilho azedo que se encontra um dos grandes segredos. Ele é considerado um amido modificado oxidado com propriedade de expansão, o que permite a fabricação de biscoitos de polvilho e pão de queijo.


Quem já observou o produto assado, viu que a massa se parece com um gel ou gelatina transparente, isso se chama “gelificação do amido”. Isso ocorre porque no passo inicial da receita escaldamos o polvilho, o que transforma o amido em uma espécie de gel, que retém o CO2 e expande a massa.


Batendo a massa

É recomendada a utilização de amassadeiras espirais no processo, pois essas promovem uma melhor homogeneização dos ingredientes e, nessa fase do escaldamento, isso é crucial. Em seguida, entram os ovos e, por último, o queijo.


A proporção do queijo na receita tradicional é de 30% a 40% sobre o peso do polvilho e os recomendados são os do tipo cura, como o canastra que tem menor teor de água, cor amarelada, sabor e aroma intensos. Os queijos frescos tendem a deixar a massa mole, o que não é bom.


Uma dica é trabalhar com até 50% da capacidade da amassadeira, para evitar que os ingredientes transbordem e causem desperdícios e sujidade, principalmente o polvilho, que é leve e fino, e o queijo.


Na padaria tradicional, faz-se as bolinhas à mão, mas, se temos alta demanda, é interessante pensar também em equipamentos chamados de “pingadeiras” ou “extrusoras”, que fazem esse operação.


Uso de pré-misturas

Para quem prefere ter facilidade e praticidade, o mercado conta com misturas pão de queijo já balanceadas e pronta para ser misturada na amassadeira com os ingredientes líquidos e o queijo, auxiliando no ganho de tempo da produção.


Como trabalhar com o pão de queijo congelado?

Para evitar fazer a massa diariamente, é sugerido utilizar o ultracongelador, que é um equipamento que faz o congelamento dos produtos a -18 ºC viabilizando a produção em larga escala para vender para o consumidor final ou até para outros negócios.


É comum ver quem investe em pão de queijo congelado crescer rapidamente e logo investir em alta capacidade com os ultracongeladores tipo túnel.


Como assar pão de queijo? E o congelado?

Como todo produto, ele precisa de controle preciso de temperatura e tempo, por isso o preaquecimento do forno deve ser feito, porque ao abrirmos a porta e colocarmos um produto frio, há queda de temperatura.


Em geral, recomenda-se um preaquecimento de 20 graus acima da temperatura de assar, para compensar essa troca natural de temperatura do forno com o exterior.


A temperatura para assar sempre fica ente 150 °C, para os pães menores de 15 a 40 gramas, e de 160 °C a 180 °C, para os maiores, de 50 gramas ou mais. Se a temperatura for alta demais, ele fica oco duro e seco (cascudo), já se ela for baixa, ele não cresce.


O tempo gira sempre em torno de 30 a 35 minutos, para os pequenos, e acima de 35 minutos para os maiores. Como ele depende das reações químicas do polvilho azedo com o calor e outros ingredientes, tentar adiantar pode causar problemas de qualidade. Por isso, fazer o preaquecimento e respeitar o tempo é o que se deve fazer para pão de queijo não murchar.


Viu quantas informações interessantes? Caso queira se aprofundar, leia nossa postagem sobre Pão de queijo na padaria: invista mais nesse produto .


PÃO DE QUEIJO NA PADARIA: INVISTA MAIS NESSE PRODUTO


O pão de queijo é um mais pedidos nas padarias brasileiras. Para o café da manhã, da tarde ou até mesmo um lanche ao longo do dia, ele ganhou o coração de todo mundo. Mas é preciso ter bons equipamentos para que o produto saia em sua melhor forma.


Um dos muitos alimentos que podem ser uma estratégia para alavancar os negócios, o pão de queijo na padaria, não pode mais ser visto como complementar. Ele pode ser, na verdade, um chamariz de clientes altamente lucrativo.


Neste artigo, você vai entender que vale muito a pena incluir o pão de queijo nos itens da sua padaria. Continue a leitura para saber mais detalhes sobre o assunto!


Por que investir em pão de queijo na padaria é uma excelente opção?

Embora seja um produto regional de Minas Gerais, o pão de queijo conquistou todo o Brasil e até os estrangeiros com seu aroma, sabor, cor e textura.


Todos são imediatamente afetados pelo seu cheiro delicioso quando está assando. Aí que ele deixa de ser somente um item a mais na padaria e passa a ser um chamariz de clientes, pois estimula a compra por impulso, despertando a fome.


O pão de queijo pode ser vendido em sua forma mais simples e tradicional, ou também, “gourmetizada”, com preços variáveis de acordo com a receita e qualidade final.


Ele pode ser desde um produto de vitrine até um destaque exclusivo do seu empreendimento, com versões de gramaturas bem pequenas ou maiores, os quais podem ser feitos em sanduíches muito criativos.


Também tem o potencial de ser vendido como item de festas, eventos, reuniões e treinamentos de empresas, além de poder ser entregue por delivery, de preferência bem quentinho.


De quais formas o pão de queijo pode ser vendido?

As possibilidades são infinitas e a criatividade do empreendedor dirá como isso será feito. Veja algumas opções!


Item de vitrine

Primeiramente, o pão de queijo pode ser oferecido como item de vitrine, porém, a produção deve ter estrutura. Se a padaria tem apenas uma única amassadeira, provavelmente não sobrará tempo para que se faça massa de pão de queijo.


Para isso, muitas padarias costumam adquirir mais uma amassadeira, de modo que possa fazer esta e muitas outras massas de produtos diferentes de alto valor agregado, sem comprometer o fornecimento de pães da linha convencional.


O uso de um ultracongelador, por exemplo, ajuda muito nesse produto, já que se pode fazer a massa em determinados momentos em maior quantidade e congelar os pães de queijo rapidamente, armazenando-os em seguida para serem utilizados todos os dias em vários horários.


Lanche com pão de queijo

A segunda opção é ter o pão de queijo na padaria como item da área de lanche e café. Em vez de colocá-lo na vitrine somente como mais um salgado, que tal utilizar um forno miniconv na sua área de café?


Asse-os em diversos tamanhos (gramaturas) durante todo o dia e ofereça-os quentinhos para seus clientes. Uma embalagem criativa também pode ser pensada para divulgar sua loja, marca e produto.


Pão de queijo para eventos

Outra ideia é oferecer o pão de queijo para festas, eventos e empresas em maior quantidade e em diferentes tamanhos, mas, para isso, o uso do ultracongelamento.


Nesse caso é preciso pensar também em ter mais fornos na loja, como os fornos de vitrine tipo convecção, que são versões menores de fornos turbo, que comportam mais assadeiras e podem entregar maiores quantidades.


Para delivery

Pensar em um sistema de delivery rápido, com embalagens que possam manter o produto quentinho, também é interessante. Cestas comemorativas de datas especiais, café da manhã ou presente podem ainda contar com esse item.


Produto “gourmetizado”

Promover a degustação na loja agrada e impulsiona a venda do pão de queijo e outros. Para os mais criativos, há a possibilidade de elaborar sanduíches e finalizá-los em fornos de alta velocidade, diante dos clientes.


Qual a relação entre produtividade e equipamentos?

Muitos empreendedores, quando começam, não fazem uma relação direta da quantidade e qualidade dos equipamentos na produção, e isso acarreta muitos problemas.


O primeiro é a falta dos equipamentos necessários para a produção básica e, em seguida, a questão da robustez dessas máquinas, que compromete sua vida útil.


Outro ponto é o nível de tecnologia e novas técnicas. No caso do pão de queijo, destaque para o uso dos ultracongeladores. Alguns equipamentos ainda são vistos como investimentos mas impactam diretamente na produtividade e na redução de custos.


O que ocorre é que muitos empreendedores terminam por não conseguir atender a demanda por falta dos equipamentos, esses não conseguem manter o padrão e expandir seus negócios.


Conclusão

Em suma, viu só como é importante contar com equipamentos adequados e de qualidade para conseguir investir em pão de queijo na padaria? As possibilidades são muitas e de alta lucratividade, mas é preciso ter atenção ao maquinário necessário, para que tudo funcione da melhor maneira possível.

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