Usuários e páginas populares brincam com a ideia da liberdade de expressão e aproveitam para criticar medida do CEO da Meta
Diversos perfis nas redes sociais, incluindo páginas de notícias populares, estão publicando fake news utilizando o nome de Mark Zuckerberg, após o CEO da Meta anunciar a retirada da checagem de fatos no Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp.
A checagem era uma política instituída justamente para conter a disseminação de desinformação em seus aplicativos de mídia social. Agora, a ideia é usar notas da comunidade, assim como é feito no X, rede de Elon Musk, que defente a total liberdade de expressão.
"Fundador do Facebook Mark Zuckerberg - que morreu hoje por overdose de drogas em sua casa na Califórnia - diz que não é papel do Facebook ser o árbitro da verdade para tudo o que as pessoas publicam online" (tradução livre)
A brincadeira com o nome de Zuckerberg seria também uma forma de crítica à medida anunciada nessa terça-feira (7), vista por muitos como uma "porta aberta" para a entrada de todo tipo de desinformação.
Entre notícias absurdas inventadas pelos usuários, como afirmar que o dono da Meta teria assassinado a própria mãe ou ele mesmo teria morrido de overdose, há ainda imagens geradas por inteligência artificial (IA) que colocam Zuckerberg em situações inusitadas. Em uma delas, ele aparece em um falso momento íntimo com o bilionário Elon Musk.
"Mark Zuckerberg e Elon Musk compartilharam uma nova foto íntima" (tradução livre)
O que muda após o anúncio de Mark Zuckerberg?
Até então, a Meta utilizava organizações de notícias e outros grupos de terceiros para fazer a checagem de fatos. Agora, Facebook, Instagram e WhatsApp dependerão dos próprios usuários para incluir correções ou observação em postagens que possam conter informações falsas ou enganosas.
O novo protocolo, que começará nos Estados Unidos, é semelhante ao usado pelo X (antigo Twitter), chamado Community Notes.
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